quinta-feira, 31 de julho de 2008

Batman "The Dark Knight", a review -parte 2

Recomendo começarem por apreciarem a introdução pela parte 1 desta review...

Batman "Gotham Knight", a animação

Entre "Batman Begins" e o "The Dark Knight", há uma clara diferença entre o estatuto de Batman perante a criminalidade na cidade Gotham City. Se no filme de 2005, ele ainda estava a começar as suas actividades, no filme de 2008 há a percepção que os criminosos e a Máfia têm medo de fazer o que quer que seja, principalmente à noite.
Batman, nesta altura é bastante temido mas não nos é dado a saber como foi que o conseguiu. 

Como já havia aqui referido (vejam aqui), os produtores de ambos os filmes decidiram lançar em animação o que se passou nesse periodo, com a edição de "Batman Gotham Knight" (cliquem e saibam mais pelo site), passamos a ter conhecimento de algumas aventuras de Batman.

Com esta edição espalham ainda algumas pistas que nos preparam para o novo filme, mesmo que subtis e de forma a que mesmo não sendo visto este material, a narrativa do filme não sofra com isso.

Factos a assinalar da animação:
- Batman é visto pelas pessoas (e crianças) e percebemos que já tem um certo culto e estatuto para o povo;
- é nos mostrado um capítulo de Bruce Wayne onde este aprende a ignorar e a desvalorizar a dor, ferimentos, etc;
- ficamos a saber que Bruce Wayne tem um satélite secreto (mas não mostra para quê);
- Batman tem vários combates ao crime, inclusive insurge-se contra a Máfia;
- Batman salva e resgata uma agente, da equipa policial especial ainda em recrutamento pelo Tenente Jim Gordon, de um criminoso chamado Maroni. Esta agente acabará por ter um papel nas acções do filme "TDK" (iniciais do novo filme);



A animação não é tão relevante como aconteceu no Animatrix (que situava da mesma forma os acontecimentos entre "Matrix" e "Matrix Reloaded", e desencadeava até situações do inicio do Reloaded) mas cumpre bem o papel de anteceder o filme "The Dark Knight".
Ressalvo que a animação tenta mostrar a cidade Gotham City e sem muito sucesso, tenta fazer da cidade uma personagem virtual do mundo Batman. Instala o tom mas é só nos dois filmes que Gotham City realmente se demarca com um papel fundamental.


Batman "The Dark Knight", o filme


O que se passa nesta cidade?


O filme arranca com um roubo a um banco. Os assaltantes envergam máscaras de palhaço e no decorrer do plano percebemos que há algo ardilosamente planeado no assalto pois de um grupo apenas só um escapa ileso ao assalto. O assalto decorre durante o dia... porque estamos numa cidade onde a noite é temida e vigiada.
A noite da cidade é assombrada por um holofote apontado para os céus, com um símbolo de morcego. Os criminosos temem-no, por ele indicar a omnipresença do justiceiro nocturno e que poderá surgir em qualquer lado: o justiceiro nocturno é Batman.

Em "The Dark Knight", Batman simboliza já o terror para o mundo do crime, com efeitos positivos para a cidade e de efeitos drásticos na redução do crime e na cauda desses efeitos, as operações da policia surtem resultados visiveis no cumprimento da lei e da justiça. Batman é uma pedra no sapato da Máfia, que não consegue fazer negócios e obter lucros, que passam inclusive a ter receio de guardarem o seu próprio dinheiro sujo, necessitando mesmo da ajuda de terceiros para o terem em terreno mais seguro.

Ao mesmo tempo, uma nova força de justiça, faz à luz do dia grandes detenções dos mais importantes criminosos. O novo promotor-geral Harvey Dent, é também alguém que se junta á missão de, usando a policia e os tribunais, levar a justiça a Gotham City. Fá-lo com plenos poderes e com a chancela do presidente da cidade, passando ele a comandar todas as operações deixando pouco espaço para Gordon. Harvey Dent, que entre amigos de academia é apelidado de "Duas caras", passa a representar a nova e verdadeira esperança para a cidade reprimida mas ainda tensa. Ele, devido á sua coragem e honestidade é aplaudido por ser um exemplo vigoroso e reúne o consenso geral por ser apreciado por todos, incluindo Batman que lhe segue os passos.


Batman sente-se desanimado porque o promotor-geral Dent consegue, sem usar máscaras e sem se esconder do mundo, fazer uso da justiça pelas leis e obter os mesmos resultados que Batman.
Bruce Wayne, o alter-ego de Batman, questiona-se perante os seus próprios métodos e actos como Batman, pois tem provocado mais estragos na sociedade do que resolver de vez os problemas, que vão surgindo ainda mais e piores.

Bruce Wayne é agora uma pessoa amargurada e com falta de esperança para si mesmo pois tem a noção de que os seus actos de vigilante fora-da-lei um dia serão postos em causa, especialmente pelo rumo dos acontecimentos iniciados pelo novo promotor-geral infléxivel no fazer cumprir a lei, quer seja nas ruas quer seja nos tribunais.
Para agravar sente ainda a dor amorosa que é ver a sua amada manter um relacionamento com Harvey Dent, ainda para mais abertamente aos olhos de todos (até passa na TV) e sem segredos. Bruce Wayne tinha como esperança ver o crime acabar e a partir daí acabar com o seu alter-ego e ter finalmente a paz junto de Rachel mas... esta também já não lhe pertence e está feliz com outro.
Bruce Wayne, passa a sentir a falência moral do mosntro que criou, restando-lhe ser alguém que passa as noites a combater o crime e que de dia tenta recuperar dos ferimentos dos seus confrontos ou então pela via de terminar com as suas actividades secretas.


Entretanto, podemo-nos aperceber de nuances morais nas várias personagens...

O tenente James Gordon, faz cumprir a lei mas para isso criou á margem da mesma lei, uma força policial privada que só responde a ele. Gordon mostra a espaços um lado insubordinado para com todos os superiores, sendo inclusive questionadas as suas atitudes perante os seus pares. Uma das razões é também a aparente aliança dele com Batman, que transmite a ideia que a policia está aliada a um fora-da-lei, alguém que ignora as leis e faz a justiça pelas próprias mãos e que vai tendo acesso privilegiado aos locais de crime, investigações, informações, etc.

Harvey Dent, pretende também apanhar Batman e fazer-se cumprir a lei. Mas perante uma determinada situação (e região) onde não tem poderes e jurisdição, vê-se forçado a aceitar a ajuda de Batman, que não tem restrições. Harvey aceita também uma festa organizada por Bruce Wayne, para obter prestigio dos poderosos politicos da cidade e assim poder ter ambições de um cargo ainda melhor na justiça e ganhar ainda mais poderes na lei. Dent inicia-se na deturpação dos seus métodos para atingir os fins que pretende.

Rachel, sabe quem é Batman e com isso sente-se incomodada pelas razões ou possíveis segundas intenções de Bruce Wayne ao convidar Harvey Dent para a festa. E a sua relação com Dent esconde ainda outras razões.

Alfred, o mordomo de Bruce Wayne, presta-lhe muitas conversas cheias de morais (sobre ser um vigilante) mas surge o momento que deveria dizer a Bruce o oposto e diz algo como "Desta vez não lhe direi nada, menino Bruce" como um designio para ter Batman de novo. Alfred, faz escolhas sobre o que deve ou não informar Bruce...


A ameaça terrorista


Tal como os criadores justificaram em 1939 (ver na parte 1 desta review), ao afirmarem que quando lhes é metido medo nos seus corações, os criminosos tornam-se cobardes e supersticiosos. Neste novo filme essa verdade surge novamente e revela-se inquietante no seio do mundo do crime... até aparecer uma nova mente criminosa: Joker!
Joker faz desses pensamentos a sua apresentação ao mundo do crime, surgindo subitamente em plena reunião de mafiosos, desafiando-os a deixarem de serem os cobardes que são e incitando-os a aceitar a sua mensagem (à força) que o problema deles não está em saber como ludibriar as autoridades mas sim em acabar definitivamente com o Batman, o verdadeiro problema a irradicar.
É apartir daqui, que ninguém mais terá descanço.

Joker, destila loucura e lucidez aguda em simultãneo, instaura a anarquia e o caos na cidade com se estivesse a praticar um simples jogo. Joker, não promete. Este Joker faz e antes do que se propõe fazer.
Joker é uma força do mal incógnita, um psicopata de humor negro que não tem pretensões de dinheiro ou os comuns objectivos de lucrar com o crime. Joker é uma ameaça real e desencadeará um novo pavor nas pessoas e por toda a cidade, ao perceberem que quando Joker aparece, fala ou avisa, o mal já está feito e não há retorno, não pode ser evitado.
Terror puro e incomodante.

Joker faz-nos de novo temer muito mais uma simples faca que as balas de uma arma, tal como um cão raivoso quando desafiado. 
Joker empreende acções fatais para fazer com que Batman apareça, e fá-lo dando a conhecer a toda a gente as suas intenções imediatas de o apanhar. Acontece é que se Batman não lhe aparecer, vai morrendo gente... e morrem mesmo... e perante todos assustadoramente.


Esta ameaça aterrorizante faz com que todas as forças do bem (Gordon, Dent e Batman) tenham de empreender numa jornada para apanhar e impedir Joker, acções que se vão mostrar serem horrivelmente trágicas para todas as personagens ao constatarem que Joker é o mal puro.
Joker consegue como consequências fatais das suas acções, fazer com que Batman e Harvey Dentpercam os seus limites morais e se revelem como nunca os tínhamos visto: vingança, ódio e violentos.

Harvey "Duas Faces" Dent, ao perder-se da realidade... perde-se como pessoa. Batman, não se perde porque como Bruce Wayne tem várias ancoras que o impedem, que o chamam à razão e o fazem manter valores. Rachel é uma delas mas as mais importantes são os papeis que desenvolvem o mordomo Alfred e o agora vice-presidente das empresas Wayne, Luscious Fox.



Ambos vão lançando conceitos morais às atitudes, vontades e ideas de Bruce. Fazem com que ele tenha sempre alicerces sólidos no bem, respeitando assim todos os valores dos pais de Bruce, tanto familiares como empresariais. Ambos ao mesmo tempo, juntando ainda o Comissário Gordon, provam ser os melhores aliados de Batman e a razão de manter a sua luta.


Joker no cinema e performance dos actores


Heath Ledger, já falecido, encarnou Joker de uma forma visceral e deu-nos uma abordagem da personagem memorável. Toda a sua performance durante o filme é algo pouco visto em cinema, que só está ao alcance de grandes actores. São actuações assim que merecem Óscares apesar de a Academia não ver nos filmes com origens na BD como dignos de tão alta distinção. Talvez desta vez tenham de fazer uma excepção a essa regra...

Heath Ledger, oferece-nos uma performance que rouba aos outros actores todas as cenas em que aparece. É carismático e abundante em trejeitos vocais e corporais. A forma como fala, mastiga as palavras, os olhares ora penetrantes ora friamente enternecedores, a forma como movimenta os olhos para o vazio, como anda por vezes curvado outras vezes inclinado, as suas expressões... tudo nos proporciona com uma actuação irrepreensível, demoníaca, perturbante mas que nos leva a acreditar no Joker intensamente. Fez-me recordar a intensidade de Anthony Hopkins quando vi pela primeira vez no "Silence of the lambs" a interpretar o memorável papel de Hannibal Lecter.


O Joker de Heath Ledger é muito bom para este filme e serve-nos um verdadeiro oposto de Batman... mas é injusto dizer que a sua actuação é melhor que a de Jack Nicholson no "Batman" (1989) de Tim Burton. Nicholson representou também memorávelmente mas num estilo que servia com perfeição a fantasia de Burton. Da mesma forma que Ceasar Romero servia de forma cómica as aventuras da série de TV e filme dos anos 60, que eram filmes muito mais cómicos e icónicos adequados a esse tempo. Perante a nossa época e perante o estilo do filme o Joker de Haeth ledger está perfeito. No entanto, este Joker não ficaria bem, ou destoaria nos filmes de 1989 ou dos anos 60. Os tempos evoluiram e este Joker reflete essa evolução.

Em "The Dark Knight" Heath Ledger é superlativo sim mas não é o único no filme... 

Christian Bale, está ainda mais soberbo nos dois papeis e faz-nos perceber as nuances dos estados de espírito ao longo do filme, Aaron Heckart representa com muita profundidade e carisma um papel no filme que até nem tinha muito por onde se agarrar mas consegue-o fazer sobressair, Gary Oldman está discreto mas mantém muitas subtilezas no seu papel e por fim, Michael Caine e Morgan Freeman, aqui estão ao nível do que já haviam feito e dão-nos bastante com os aparentemente pequenos papeis que lhes calharam.

Todo o extenso elenco está á altura e irrepreensível.

No entanto achei que a excelente actriz Maggie Gyllenhaal apesar de ter uma boa prestação e de cumprir muito bem... ...não parece tão inocente a fazer o papel de Rachel Dawes como nos proporcionou Katie Holmes em "Batman begins" (na altura ela parecia deslocada no elenco do filme mas nesta nova aventura teria feito mais sentido).



Observações e conclusão

Em "The Dark Knight", existem várias histórias a serem contadas em simultâneo mas que confluem todas para se juntarem num final absorvente onde muita coisa se está a passar ao mesmo tempo em vários pontos de Gotham City.

É um filme repleto de inteligência e servido com muita lógica, no mesmo seguimento da instalação feita por "Batman begins" mas muito mais explosivo, com cenas de acção estonteantes e bastante inventivas (a cena do aparecimento da mota Batpod é fabulosa), que não roubam protagonismo aos momentos de diálogos e desenvolvimento do argumento. Na verdade, o filme está muito bem balanceado, com muito equilíbrio das personagens e situações.
Contém também com alguns twists na história, facto que ainda lhe dá mais sabor por nos surpreender continuamente mesmo quando já não achamos ser ainda possível.


Christopher Nolan, realiza muito seguramente e sem artifícios, inclusive os efeitos especiais e o CGI parece nem existirem aqui, deixando uma continua marca sóbria e realistica que sempre exibiu nos filmes que já apresentou. Está aqui um grande realizador, que servindo-se de material das histórias aos quadradinhos, a impõe o filme como algo mais que isso, entrando por áreas típicas de filmes mais sérios.

Nolan, tem o mérito ainda de fazer da cidade Gotham City uma personagem virtual do filme (ao puro estilo de Michael Mann, de Heat e Colateral), oferecendo-a vagueando panoramicamente com a câmera e dando-nos em muitas cenas autênticos quadros saidos de BD.
Por falar em BD, neste filme a noite e as zonas escuras são ainda muito mais aproveitadas por Batman fazendo o surgir sem o imaginarmos estar por lá presente. Da mesma forma, Joker faz vénia a muitas fases da história passando no filme de simples criminoso até à mente do mal mais aterrorizadora, tal como o chegou a surgir na BD.






Devo mencionar ainda a banda-sonora que está emocionante e potencia as cenas do filme. O tema do Joker é intenso e perturbador (ouçam-no pelo player mais acima), e sempre que o ouvimos sentimos a instalação do mal mesmo sem estarmos a ver o que se passa ou o próprio Joker mas sabemos imediatamente que é obra dele.

Como filme inteligente e sério, de acção e pela soberba adaptação de personagens dos mundos de super-heróis, "The Dark Knight" resulta um filme excelente, fenomenal e merece nota máxima. Para fãs de Batman, e das adaptações BD, esta é a melhor adaptação de sempre com material deste género. Uma obra-prima absoluta e acredito que será o ponto de referência para o futuro.

No entanto, deve-se entender neste filme sem se limitar a super-heróis pois consegue também ser mais do isso. É um filme ao puro estilo dos filmes de crimes e policiais, repleto de motivações e dilemas humanos, pontuado pela ameaça recorrente do terrorismo e do combate ao mesmo, servido sempre muito dinâmico, inteligente e muito bem representado por um elenco fabuloso e extenso sem nunca deixar cair as personagens. Neste estilo não é a obra-prima mas é um grande filme, que merece ser visto mesmo por quem detesta super-heróis, pois aqui estamos perante o grande cinema dos bons tempos.

Recomendo fortemente a não o perderem e vejam-no sem invocarem ser pelo motivo da morte de Heath Ledger.

Esta é a minha apreciação ao filme mas podem consultar outras reviews muitos interessantes dos blogues Deuxieme e Hotvnews

Saiba mais sobre filme pelos vários artigos já publicados aqui no blogue. Clique aqui!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Gmail: já funcionam as apresentações no browser Safari

Todos aqueles que usam largamente o browser da Apple, o Safari, poderão nunca ter reparado que umas das habilidades do serviço de webmail da Google, o tão popular Gmail, tem finalmente em funcionamento um a função que até aqui, em Mac OS X, só funcionava no browser Firefox:
apresentar directamente no webmail os slides dos ficheiros de PowerPoint

Pois é, recentemente no Gmail, esta funcionalidade funciona de forma idêntica no Safari.

Como fazer isso?
Quando receberem um mail que tenha como anexo um ficheiro PowerPoint ou semelhante, podem visulizar na hora a apresentação.


Na mensagem de e-mail, clique em "Visualizar em apresentação" (assinalado a vermelho)


Depois com o uso das setas para recue e avance na aplicação.


Já agora note na piada irónica desta apresentação.



Pois é... os melhores momentos de Portugal no Euro 2008 são: nenhuns! Foi uma participação negra (ou cinzenta).

Batman "The Dark Knight", a review -parte 1

A esta altura já imensa gente viu, finalmente o novo filme do Batman "The Dark Knight - O Cavaleiro Negro". Eu vi-o no Sábado seguinte à estreia... e adorei imenso! Saí da sala até sem fala... pois mais uma vez vi o cinema a ser arte.

Este filme tem de ser apreciado por ele mesmo e não porque um tal actor do elenco faleceu antes do filme estrear. Acrescento ainda que este filme conta uma história humana com negros contornos trágicos até, apesar de se tratar aqui de super-heróis oriundos da BD, pode-se ver neste filme como algo mais que isso. Aqui se conta a história de pessoas que têm a sua própria missão ou motivação, acabando nalgumas das personagens tragicamente em obsessões.

Mas como falar deste filme sem excluir a carga histórica que ele arrasta?
Bem é necessário ir ao inicio (e com isso alongar-me como sempre no discurso/artigo)...


Breve contextualização

Em 2005, o realizador Christopher Nolan surpreendeu todos com o seu "Batman Begins - O Inicio". A personagem da BD em cinema tinha sido arrastado para a decadência com os dois filmes de Joel Schumacher (saiba mais aqui). No entanto, Nolan injectou uma nova vida ao super-herói Batman. Em "Batman Begins", o franchise é recomeçado e como tal nada melhor do que iniciar pela origem da personagem só que desta vez o tom e a abordagem procuravam realismo.


Afinal, Batman é um super-herói que não tem super-poderes, não pode cometer proezas não-humanas como o Super-Homem, não foi picado por aranhas radioactivas como o Homem -Aranha, não foi exposto por radiações como o Hulk ou o Quarteto Fantástico, não nasceu mutante como os X-Men. Batman é simplesmente um a pessoa comum que decidiu com a ajuda de muitos gadgets e o aspecto tenebroso dos morcegos, perseguir os ditos maus e assim ajudar a sociedade a livrar-se do crime.

Pois bem, o realizador Nolan, estudou o manancial de aventuras BD que ao longo de décadas fizeram as delícias de muita gente (como eu por exemplo) e tentou devolver-nos uma parte do Batman tal como Bob Kane (desenhador) e Bill Krane (argumentista) criaram em 1939: uma espécie de detective obcecado em combater o mal como resposta ao assasinato dos seus pais que presenciou em criança. Bruce Wayne, orfão, cresceria traumatizado. Apesar de extremamente rico (herdeiro de uma grande fortuna), cresceu sem ter uma família, ninguém excepto o mordomo da mansão dos pais. Alfred, o solitário mordomo, assumiu-se como responsável do menino Bruce, que educou e seguiu fielmente como um tributo aos seus patrões que o acolheram. Um dia e já adulto, Bruce Wayne assolado pela inquietude de querer fazer alguma coisa para vingar os pais, que por via da justiça o criminoso sai impune, decide que deve atacar não um mas todos os criminosos. Para isso teria de ser alguém diferente mas ameaçador e assim tornou-se Batman.

"Criminals are a superstitious, cowardly lot.
So my disguise must be able to strike terror into their hearts.
I must be a creature of the night.
"
- Bruce Wayne, AKA Batman, Detective Comics #33 - Novembro de 1939



O cinema já viu esta personagem várias vezes e normalmente abordou-a de diversas formas.
Desde que surgiu Batman na BD, este tem sido interpretado ao longo dos tempos (e das evoluções sociais) das mais diversas formas, facto que por ser um herói muito diferente dos outros permitiu que ao longo de todo este tempo fossem surgindo adaptações muito especiais e que transportaram a personagem para novos níveis e narrativas. Batman inspirara bastante os diversos criativos pois permitia ser reinterpretado desde um estilo muito super-herói até às histórias mais tenebrosas e macabras a roçar o terror.

No cinema passar-se ia o mesmo pois se nos anos 60, a série de TV e o filme que se lhe sucedeu, apresentaram Batman num estilo de caricatura cómica. Só em 1989 e com o realizador Tim Burton é que seria abordado de forma mais negra (com ambientes mais góticos mas ainda fantasiosos) com o filme "Batman", que anos mais tarde nos brindaria definitivamente com uma ainda melhor adaptação com a sequela "Batman Returns" (1992)... e nada mais seria o mesmo!
Ao segundo filme, Tim Burton, deu-nos um filme pujante visualmente, onde adensou ainda mais os tons negros e trágicos que cada personagem carrega (especialmente os vilões), permitindo-nos inclusive obter leituras adultas e sérias num filme de super-heróis, deixando assim um standard de como se deve passar a fazer.
A Warner Bros, não apreciou o rumo negro que Tim Burton estava a dar a Batman e decidiu mudar de ares e estilo, despedindo o realizador e contratando Joel Schumacher para fazer as sequelas mais coloridas e com temáticas mais alegres... provou-se um erro tão fatal que a personagem passou anos de amargura. Até a aparecer Nolan...


Batman Begins - O inicio

O filme "Batman Begins" adapta e evoca a origem de Batman (e não só) e adiciona-lhe como inspiração várias partes das interpretações mais negras da personagem. Batman é uma espécie de vigilante da noite numa cidade dominada pelo crime, corrupção e com falta de esperança na justiça. Isto remete imediatamente para a graphic novel de Frank Miller na década de 80, intitulada "Batman Year One - Ano Um" (1987), onde a abordagem é agora mais intensa e realista.

Frank Miller já havia abordado antes do "Ano Um" a personagem Batman, com a edição de "The Dark Knight Returns" onde nos deu um Batman mas velho (55 anos) e à procura de um segundo Robin, depois da morte do primeiro. A saga terminaria com uma luta com o Super-homem. Foi um imenso sucesso e ainda hoje, segundo afirma a DC ainda são impressas as BD's que ele fez para esta personagem, que são já BDs best-seller de sempre. Mas seria em "Ano um" que Miller abordaria as origens da personagem, numa espécie de prequela da "Returns". A abordagem teve tanto impacto que acabou por deixar marcas...  

Na graphic novel, existe mais humanização da personagem e é daqui que ressalvo um diferente comissário James Gordon, que chega de Chicago para Gotham City e vê a justiça não ser respeitada pelo lado da lei, tenta assim lutar contra o crime mas em vão pois vive rodeado de corrupção e os valores morais em baixo (inclusive dentro da própria Policia). Na abordagem de Frank Miller, o Tenente James Gordon não é mais aquele incompetente policia como toda a vida foi retratado nas histórias BD anteriores e nas serés de TV e animações. Jim Gordon, ganha profundidade e importância ao nível que Batman tem, e enceta a sua luta, sujando as mãos nela em cenas de acção e tudo.

Gordon, chega a pontos de já não ter esperança no sistema e também não tem aliados na sua obsessão de fazer respeitar a lei. Para Gordon, Batman é mais um que ele deve perseguir para manter a ordem até começar a notar nele semelhanças nos objectivos. 

Os dilemas do tenente James Gordon, na BD de Frank Miller
em "Batman Ano Um" - Vol. 3 -  Pág. 22 (clique para ampliar e ler)

Gordon apreciará Batman, não só porque este lhe salva o filho da morte certa ás mãos de um bandido mas também por este representar algo de nobre, apesar dos seus métodos à margem da lei e pouco ortodoxos. Acabam tornando-se aliados pela mesma motivação, ganhando confiança inabalável um no outro...  mas secretamente.
Batman e Gordon são assim duas faces na cidade, que se erguem no mesmo combate à criminalidade num relacionamento de cumplicidade profunda mas à margem da lei.
(Vejam as páginas desta BD pelo site da Amazon - clique aqui)

"Batman Begins" usa essa mesma matéria e adiciona-lhe ainda mais algumas coisas, como o motivo amoroso, e tudo isso ancorado numa linguagem cinematográfica de lógica e paralelismos com a realidade. 

Perante a BD, o filme é muito credível e inteligente, sem exageros tipicos nestes filmes como o uso do CGI, não o transformando nas fantochadas habituais feitas no género de super-heróis com hiper-situações só possíveis pelos efeitos especias.

O filme foi um excelente blockbuster em 2005, com uma argumento longo, inteligente, lógico, repleto de acção e com novidades muito interessantes ao nível dos gadgets da personagem (o Batmóvel desta vez surge como Tumbler, uma espécie de tanque militar repleto de artificios mas sempre espectacular e coerente com as linhas mestras do filme).
O elenco do filme também não foi desprezado e contou com Christian Bale (no papel de Bruce Wayne/Batman), Michael Caine, Gary Oldman, Liam Neeson, Cillian Murphy, Katie Holmes, Morgan Freeman e ainda o Tom Wilkinson, entre outros.

Nolan teve ainda o cuidado de nos mostrar o herói em cenas, situações e poses de pura antologia BD. As cenas dele vigilante no topo dos edificios como um gárgula, a forma de aparecer e desaparecer pelas trevas da noite, a sua capa estendida como um morcego nas cenas de voo planante.
Por fim, devo referir a mais deliciosa de todas que é quando Batman está a ivestigar à chuva pendurado num cano da parede dum edificio... parece que estava a ver os traços estilizados de Frank Miller. Para os amantes de BD e desta personagem, até comove ver finalmente poses destas serem lembradas. Um outro detalhe é o simbolo do morcego no peito de Batman ao estilo da criação original de 1939, que nessa altura não tinha a oval amarela (que foi introduzida mais tarde para o tornar mais identificável e cool).


"Begins" resultou muito bem e posiciona Batman num novo patamar de abordagem BD (um combo das melhores abordagens da personagem) e com novos dilemas muito reais: quando alguém com tanta "teatralidade" na forma como se apresenta, acabará por ser ele o próprio inspirador de uma nova era de criminosos, desencadeando a tal "escalada" que no fim do filme o (ainda) tenente Gordon refere a Batman.
A ideia que daqui resulta é que a situação criminosa existente em Gotham City, tem de se adaptar e tentar ultrapassar o que lhe faz frente... e quem faz frente ao crime é Batman principalmente.

É nesse momento final do filme, que Gordon dá também uma carta (dos baralhos) de alguém a apelidar-se como o Joker e usando os mesmos artifícios de Batman, deixando o mote para um novo filme.

Fazendo uma analogia com a informática, o mal parece então estar a surgir numa versão 2.0 e os pressupostos nobres de Batman e tudo aquilo que representa, são postos em questão apartir daí.

É com esta premissa e panorama que nos é chegado o filme "The Dark Knight"... e será apartir desta contextualização (ou tentativa de) que regressarei num próximo artigo para falar do recente magnífico filme.



Clique aqui e siga para a parte 2, a conclusão deste artigo.

Imagens do filme "Batman Begins" via Rotten Tomatoes.
Pode saber mais detalhes sobre Batman pela Wikipedia, de onde também usei as covers da BD clássica e também pela respectiva página da wiki de "Batman Year One - Ano Um".


Saiba mais sobre filme pelos vários artigos já publicados aqui no blogue. Clique aqui!

terça-feira, 29 de julho de 2008

Robot dance... isto é espectáculo!

Do programa "So You Think You Can Dance" têm saído imensos grandes momentos de dança.
Eu nunca vi o programa mas a julgar pela quantidade de videos do concurso, existem grandes dançarinos por aí.

Por exemplo, fica aqui a prestação espectacular de Robert Murraine de 20 anos e a sua peculiar robot dance.
É mesmo impressionante!



Não concordam?

Morangos com Açúcar: o que pensar desta série da TVI?


Um dos programas mais conhecidos pela juventude é os "Morangos com Açúcar".

Conceito de série juvenil mas não só...

O conceito da série é muito interessante e tem sido uma forma para o canal TVI, juntamente com a produtora da série, de revelar novos talentos na representação. Pelo menos, se o caso dos talentos não tem sido assim tão evidente como se desejaria, o aspecto de continuamente lançar novas "carinhas larocas" não tem falhado. Com esta série já surgiram algumas actrizes que merecem crédito como a Diana Chaves, Rita Pereira, Joana Duarte, Mafalda Pinto, etc.




Na verdade, é até elogioso os esforços que este canal de TV nacional tem apresentado pois com tantas novelas portuguesas sempre em produção por lá, uma das formas de preparar novos e jovens actores/actrizes para a arte da representar tem de ser com séries em que o seu próprio público perdoa facilmente as ainda poucas qualidades desde que se apresente com muito estilo, vistosos (ler jeitosos e jeitosas) e que neles se revejam como o que gostariam de ser.

Não pretendo, ir muito mais longe com explicações dos conceitos de "Morangos com Açúcar" mas ao fim de tantos anos em exibição se nota perfeitamente que não temos o mesmo nível que os nossos camaradas brasileiros evidenciaram desde sempre. Como exemplo desta série remete-nos para "novela" brasileira "New Wave" que muito apreciava há uns anos atrás quando passava na SIC. No entanto a "New Wave" tratava dos mais diversos assuntos e sem que as relações amorosas fossem quase o único fio condutor, que é o ponto negativo que encontro na série "Morangos com Açucar" desde que começou.

Na década passada, a RTP também teve uma série semelhante na ideologia da "New Wave". Chamava-se "Riscos" e era muito interessante porque acompanhava os dilemas dos jovens e da sua implícita vida de estudante (nesta fase da vida quase todos os jovens ainda estudam), mas sempre tratados de uma forma séria e onde se procurava reflectir adequadamente esta faixa etária em série de TV. Eu acho que deixou saudades tanto a "New Wave" como a "Riscos" mas não podemos negar o impacto que actualmente tem "Morangos com Açúcar" nos adolescentes (e alguns mais graúdos).


"Morangos com Açúcar", tem como componente negativa, no meu entender, o facto de também situar a juventude numa realidade de imensa riqueza que não existe totalmente pelo país (pelo menos não me revejo nessa riqueza e até testemunho dificuldades em geral por todo o lado).
Todos os actores apresentam-se exageradamente muito bem vestidos, tudo é das melhores marcas, as personagens exibem no seu dia-a-dia penteados muito elaborados constantemente e ainda calçados ao mais elevado nível. O facto de se apresentarem muito sexys, considero-o como uma plena vontade de toda gente. Agora as situações em que tudo isso se passa é que me parecem menos comuns na vida do estudante. São reparos apenas mas que transmitem valores para a realidade de quem vê, muito diferentes da vida real e que os podem pretender imitar.

Poderão na generalidade todos os jovens ou crianças se apresentar assim?
Poderão os pais suportar os exemplos destes modos de vida como a série faz crer existir?
Cada qual (ou familia) é que deve responder e pela sua condição.

Outro facto são os diálogos dos adultos serem tão estilizados que a meu ver se tornam exageradamente infantis. Nem parecem adultos a falar. E quando me refiro a adultos, são os professores, pessoal da escola, gente de estabelecimento e outras personagens que pontualmente se juntam ao elenco e por fim, os mais importantes, os pais.

Há certos pais e familias, que são caracterizados de forma tão juvenil, como bonecos, que penso transmitirem a ideia que os pais têm de ser aqueles tipos permissivos com tudo o que os seus jovens filhos fazem, dizem e comportam. A série chega mesmo a dar a entender que estes jovens adolescentes já têm uma vida própria pois as suas saídas, o pernoitar fora, o estarem de férias e fazer tudo o que lhes apetece. E depois, é uma fantasia que os envolve em situações muito à frente do que é comum.
Não tem problema nenhum falarem assim, comportarem-se como fazem ou exibirem os sinais luxuosamente impossível no dia-a-dia.


A questão para mim onde falha os "Morangos..." é:
Que tipo de audiências tem esta série e para quem ela serve de modelo?

Tem-me parecido que quem mais aprecia a série são os pré-adolescentes e as crianças que ainda andam na primária. Os jovens gostam de ver (obviamente porque é uma série muito visual e nela encontram paralelismos ... e sempre dá para apreciar as personagens, claro) e também não há rivalidade na TV em programas juvenis.

Mas e se a mensagem hiper-estilizada de crianças e jovens a viverem as situações de adultos e a terem adultos infantilizados que noções de vida juvenil e estudantil sairá da série? 
Será que quando olham para as suas próprias famílias não farão comparações? Não passarão a achar os pais uns tipos do contra quando os exemplos que vêem na série são de tipos que permitem tudo e mais alguma coisa.
Não sei responder mas daqui a uns anos todos saberemos.


Actualmente na nova série que está a passar TV

Recentemente, na nova série de Verão 2008, os acontecimentos acentuaram ainda mais o tom de cariz sexual e das relações amorosas. Os diálogos proferidos pelos adolescentes são bem avançados e incutem ideias, que apesar de serem o que lhes passa pela cabeça, são aqui a meu ver muito acentuadas.

Recentemente, na série deste verão 2008, logo ao primeiro episódio, a personagem Mariana interpretada pela jovem actriz, Mariza Perez, ficou em topless na praia.
E, como não poderia deixar de ser houve logo quem filmasse a cena...



Fica aqui um video com o resumo dos momentos dos episódios 1 e 2.



Nos episódios 5/6, temos deixas como estas(1:00 min):
"Raquel, desculpa lá mas porque é que não te despes?"
(...)"Os rapazes gostam de ficar a olhar para os nossos corpos."


No episódio 9/10, a cena da jovem sedutora que diz em pose lasciva para o rapaz desinteressado (1:20 min):
"Podes ajudar-me aqui a apertar o laço?
E também de novo a cena que gravaram com o telemóvel da jovem em topless mas agora visualizada no YouTube (2:16 min)


Ahh... e tudo isto passa na TV ao fim da tarde e repete pelas manhãs para os mais pequenos não perderem...

Fonte dos videos e cena da série
Site oficial dos Morangos com Açucar

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Já mudou as referências .Mac para MobileMe, do seu Apple?


Como é sabido de todos do mundo Apple, o serviço .Mac foi substituído pelo melhorado serviço MobileMe.

O MobileMe, é um serviço web que ajuda a ter o e-mail, contactos, etc, sempre actualizados, quer se encontre em casa no seu Mac, numa esplanada com o seu portátil ou se encontre na rua com o seu iPhone 3G (ou iPod touch). É muito interessante na verdade as possibilidades que permite. 

No entanto, e até incompreensivelmente, os nossos Macs continuam a ter referências para .Mac e não MobileMe, como deveriam já dizer. Podem facilmente reparar nisso se olharem para o painel das preferências do Mac OS X, que por certo ainda terá por lá o ícone do serviço .Mac.

Como fazer para esta situação ficar corrigida?
Muito simples. Tenha a internet ligada...

Mesmo que não use o serviço .Mac ou o serviço MobileMe, esta dica servirá para si e assim ter tudo actualizado no seu Mac.

Abra o painel de Preferências do Sistema, procure por .Mac, clique sobre o respectivo ícone.
Depois de ter aberto o menu e espere um pouco até obter o aviso automático sobre a mudança.


Satisfaça a sugestão do aviso e clique em actualizar.


Irá ser aberto o sistema de actualização do Mac OS X.


Actualize...


... poderá ainda ter um pedido para desligar a aplicação Mail, caso este esteja em funcionamento.

Encerre lá o Mail e prossiga até ter terminado toda a actualização.
E prontos!
O seu painel das Preferências do Sistema apresentará o ícone do novo serviço MobileMe agora.

Agora tem mais carne...

Now, with more meat...





Fonte: Hummmm I See...

domingo, 27 de julho de 2008

F. C. Porto apresentado mas...


Ontem foi dia da apresentação do F. C. do Porto, no Estádio do Dragão e em ambiente de grande festa.

No entanto, o jogo de apresentação acabou por ditar uma derrota e estragar o aspecto desportivo.
É que o Celtic, a equipa convidada, não se fez rogada e marcou, pelo avançado Hesselink, o único golo da noite.
Lembram-se, o ex-treinador portista Co Adriaanse foi despedido porque exigia o avançado Hesselink?
Pois é... acho que a festa foi estragada pelo fantasma dele... e Co-Adriaanse tinha razão...

Os Marretas: Classical Chicken e Animal

Os Marretas... lembram-se?
It's the Muppet Show!!!

Classical Chicken

Fonte: Expresso

Harry Belafonte vs Animal

Fonte: Sixhat Pirate Parts

sábado, 26 de julho de 2008

As famosas portuguesas e os seus vestidos

Hoje vou sugerir um blogue diferente e que é o inverso de muitos que circulam por aí pois aqui não há nada de gajas nuas... mas sim bem vestidas!

Chama-se convenientemente... Portuguese Celebrity Dresses



É um blogue novo que apareceu, dedicado a um tema muito feminino pois tem como o motivo principal mostrar as famosas portuguesas mais bem vestidas que aparecem nas revistas e na TV, todas glamorosas, vestidas de gala ou tudo aquilo que as destaca dos eventos em que aparecem.

Para já tem ainda poucos artigos mas já dá para ter um boa noção do espaço que pretende trilhar.

É bom para as mulheres e mocinhas, tirarem ideias de como vão a cerimónias e outros eventos que justifiquem vestimentas mais a preceito. Deixo aqui alguns exemplos.

Para ver mais clique aqui em Portuguese Celebrity Dresses 


Lindamente vestidas (e cheias de roupinha, eh, eh, eh!) as caras da TV SIC:
Clara de Sousa, Rita Andrade e Vanessa Palma...


... a estilista Fátima Lopes e as "VIP" Lili Caneças e Cinha Jardim.