terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Apple: o novo Aperture 3...

Dois anos depois, a Apple volta a dar uma nova vida á sua aplicação profissional para fotografia e lança a nova versão 3 do Aperture.


O Aperture 3 contém imensas novidades e a Apple afirma que são até mais de 200 (novidades/melhorias).
Funcionará unicamente em Macs com processadores Intel (só um utilizador de PowerPc é que vai ver estas coisas...) e requer Snow Leopard para correr a 64bits (apesar de também ser compatível e funcional em 10.5.8)

Destacam-se as novas ferramentas:
- para gestão e catalogação baseadas por rostos ("Faces") e por locais ("Places"), ao bom estilo do iPhoto;
- para edição como a "Brushes" (retoques finos nas imagens e que com o seu modo de reconhecimento nem necessita de máscaras -uau!) e a palete "Adjustments Levels" (aplicação de efeitos com pre-visualização instantânea);
- para apresentação, agora como o modo browser em full-screen e os sofisticados slideshows de criação cinemática (photos, video HD, legedagem, transições, efeitos, camadas para som, etc);
- e 200 muitas outras mais (pesquisa, metadados, photobooks, etc);



Obs: como utilizador de iPhoto dá inveja ver estas novas ferramentas para criar slideshows tão sofisticados.
São mesmo impressionantes e maravilhosos!
Neste aspecto, o iPhoto, apesar de fazer belissimos slideshows, foi sempre mesmo assim muito básico e com poucas possibilidades de controle (é demasiado para o automático).
Ás vezes para poder fazer o que o Aperture mostra agora, tem de se passar tudo para o iMovie... só pela timeline e colocar legendas. Mesmo assim não é bem a mesma coisa (há que "apanhar" as fotos pela palete) e nem favorece o uso de Faces (para impedir cabeças cortadas, centrar pessoas numa ampliação, etc).

O que o Aperture 3 apresenta agora é um sonho... mas o iPhoto é de longe mais prático e intuitivo de usar!

O Aperture é mesmo só para profissionais... e mesmo esses nem usam nada disto.
Há ainda muitos que acham que o Photoshop é o ideal e que serve para tudo. Dá... mas um fluxo moderno precisa de ferramentas de gestão mais eficazes. Bem, mas isso já é outra conversa... talvez noutra altura...

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