quarta-feira, 16 de maio de 2012

IndieLisboa 2012... vencedores e pensamentos indie





A 9ª edição do IndieLisboa (2012) aconteceu no Grande Auditório da Culturgest e culminou com a exibição do filme "Le Skylab" de Julie Delpy.




O júri atribuiu os prémios aos seguintes filmes:

> Prémio do Público IndieJúnior Estrelas e Ouriços (valor 1.000 Euros)
O Cão e a Chave / The Dog and the Key de/by Hee Jung Kim

> Prémio do Público para Melhor Longa Metragem
Whores' Glory de Michael Glawogger
> Prémio Amnistia Internacional (valor 1.250 Euros)
From this day to where de Mathias Eriksen e Matias Rygh
Menção Honrosa: Bon Voyage de Fabio Friedli
Menção Honrosa: Meet The Fokkens de Gabriëlle Provaas e Rob Schröder

> Prémio Árvore da Vida para Melhor Filme Português
Luz da Manhã de Cláudia Varejão
Menção Honrosa: Mupepy Munatim de Pedro Peralta

> Prémio TAP para Melhor Documentário Português
A Vossa Casa de João Mário Grilo

> Prémio TAP para Melhor Longa Metragem Portuguesa de Ficção
Por Aqui Tudo Bem de Pocas Pascoal

> Prémio RTP Pulsar do Mundo
Meet the Fokkens de Gabriëlle Provaas e Rob Schröder

> Prémio de Distribuição TVCine (5.000 Euros para ajudar à distribuição do filme em sala em Portugal)
L'estate di Giacomo de Alessandro Comodin

> Prémio para Melhor Longa Metragem Portuguesa (5.000 Euros)
Jesus por um Dia de Helena Inverno e Verónica Castro

> Grande Prémio de Longa Metragem “Cidade de Lisboa” (10.000 Euros)
De jueves a domingo de Dominga Sotomayor


De Jueves A Domingo


Devo dizer que admiro e gosto muito de cinema independente. Acaba por ser a área do cinema onde mais vezes sinto que vi cinema a sério.
Seja por os escolher ou ver por intuição, pois normalmente há pouco buzz sobre estes filmes, pois afinal de contas, e tal como sucede com os filmes do Festival de Sundance (ver os vencedores da edição desta ano, clicando aqui), o que por aqui se encontra é cinema muito ausente de estatutos instituídos (normalmente os nomes dos realizadores/elencos são pouco relevantes ou sonantes do circuito mainstream), uma vez que este tipo de produção (com menores orçamentos) que nos chegam a nós são propostas quase-anónimas onde é nas respectivas premissas (e outro material promocional) que retêm o poder do apelo sugestivo. (Acho que ficou um parágrafo confuso... paciência.)

Muitas das vezes o que por aqui noto é que estes filmes, sem os festivais para se exibirem-se e se promoverem (especialmente ganhando prémios)... passam ao lado do interesse geral do público. Mesmo quem aprecia assistir a dramas, acaba por ter quase todas estas propostas a passarem ao lado... e estas obras penso que caem mesmo no esquecimento. Muitas das vezes, muitos destes filmes acabam a ser somente resgatados quando as carreiras dos realizadores ou actores, com a evolução, muitos deles se destacam... e os títulos anteriores lá acabam por ganhar novo fôlego. Mas lá está... ganham nova atenção quando algum o estatuto é conquistado. É irónico e é uma pena...

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